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  quinta-feira, outubro 31, 2002
    
  
    Tem uma pedra no meio do caminho.
 Falta um poeta no meio do caminho.
 Pô, Drummond, que falta você faz! (e seu site também!) 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/31/2002 11:41:00 da tarde
  
 
    
    
     
  terça-feira, outubro 29, 2002
    
  
    Luther Blissett no Brasil. Quem manda avisar é a Adriana Veloso, do Prov0s: o italiano Roberto Bui, um dos representantes do Projeto Luther Blissett, chegou ao Brasil e vai participar de um evento aberto ao público amanhã. Mais detalhes abaixo.
 
 Mesa Redonda Wu-Ming/MetaEvento: Grupos/Coletivos/Comunidades na web e a
 temática Copyleft
 
 O projeto político-cultural Luther Blissett, que se difundiu descentralizado
 pelo mundo nos anos 90 através de um conglomerado de pessoas anônimas
 instigando a rebeldia e a resistência contra uma cultura pasteurizada, podem
 também ser creditados como criadores de um dos primeiros avatares do século
 21.
 
 Graças à sua imaterialidade e ao uso imprevisível de diversos meios de
 expressão - como manifestos, HQs, performances de rua, notícias falsas
 ridicularizando a mídia italiana, sermões pseudo-religiosos transmitidos
 pelo rádio, além de diversas ações táticas, os homens por trás de Luther
 Blissett, sempre incógnitos, convidavam todos a contestar qualquer coisa, a
 qualquer hora, sob o codinome Luther Blissett.
 
 Seguindo a lógica da guerrilha semiológica eles propuseram uma espécie de
 epidemia midiática, através da sinergia de ações múltiplas que apareciam em
 diferentes contextos da geografia global em um personagem único -
 multiplicando o impacto dessa identidade virtual.
 
 Inaugurado na primavera de 1994 na Bolonha, Itália, o Projeto conseguiu
 sobreviver até hoje em países como Espanha, França, Inglaterra e Brasil,
 graças a Internet, instrumento de disseminação de suas idéias e também palco
 ações, mesmo após a morte simbólica do Projeto (através do ´seppuku´ um
 ritual suicida) em 2000.
 
 Hoje o coletivo atende pelo nome de Wu-Ming, e se auto define como um
 laboratório de design literário´ dedicado à narrativa. Wu Ming pretende
 valorizar a cooperação social tanto na forma de produzir quanto em seu
 conteúdo, ressaltando o potencial da coletividade. Assim como já acontecia
 com o Luther Blissett, os produtos assinados Wu Ming são livres de
 copyright, na mesma lógica de programadores que trabalham com software
 livre, dando visibilidade e vigor cultural à idéia da livre informação.
 
 Representando o coletivo Wu-Ming/Luther Blisset está Roberto Bui que
 participará de uma mesa-redonda no dia 30 de outubro a partir das 19 horas
 na Ação Educativa junto a outros representantes de comunidades da Web tais
 como Coletivo Baderna, Revista Geek, o site Rizoma e o Projeto Metáfora.
 Juntos, eles dialogarão sobre temas que variam desde o copyleft, até mídia
 tática e comunidades web.
 
 TWells (Projeto Metáfora)
 
 Obs: Não será permitido o uso de câmeras fotográficas ou filmadoras.
 
 
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 BADERNA/Wu-Ming/MetaEvento: Grupos/Coletivos/Comunidades na web e a temática
 Copyleft
 
 Quem estará na mesa: - Ricardo Bui (Wu-Ming/Luther Blisset) - Rizoma.net
 (Ricardo Rosas - moderador) - Projeto Metáfora (representantes: Tatiana
 Wells e Adriana Veloso) - Marcelo Barbão (Revista Geek)
 
 Mesa-redonda com Wu-Ming/Roberto Bui Dia: 30/10 Hora: 19h Local: Ação
 Educativa - Rua General jardim, 660 (próximo ao metrô República ou Sta.
 Cecília)
 
  
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/29/2002 10:37:00 da tarde
  
 
    
    
  
    Canetas BIC são perigosas. O texto abaixo não é meu: recebi-o em uma lista de discussão através do Marco Antonio A. Melhado e repasso para vocês, por se tratar de assunto de grande importância.
  
 O MISTÉRIO DAS CANETAS BIC
 
 
 Acredito que, sempre que pensamos em "caneta", temos uma imagem
 projetada em nossa mente, a qual diz respeito às famosas  canetas
 BIC. Esta marca de canetas, que investe pouquíssimo em propaganda,
 fixou uma imagem muito forte diante de outras marcas e modelos. Você
 já se perguntou como isso aconteceu?
 
 Certamente responderá que, por esta ser uma caneta barata, simples e
 de fácil acesso, tornou-se "convencional" o seu uso no dia a dia,
 desde a escola até a empresa onde trabalha. Pois bem, a resposta não
 é assim tão simples!
 
 Documentos secretos encontrados no final do ano de 2001 indicam um
 envolvimento direto da NASA com a BIC. Também foram encontrados
 documentos oficiais da NASA, onde estavam registrados estudos sobre
 um possível invasão de sondas extraterrestres no planeta. Acredite ou
 não, estamos sendo vigiados há anos sem percepção alguma. De fato
 conclui-se que as canetas BIC são sem sobra de dúvida sondas
 extraterrestres que nos inspecionam diariamente, desde nossa infância
 até hoje.
 
 Certamente você está exposto a uma caneta BIC neste exato momento;
 olhe ao seu lado, dificilmente num raio de 15 metros não haverá uma
 sonda. Agora pense comigo: Ao nascer você é registrado com uma
 caneta, ao entrar para a escola/universidade também, tudo o que você
 escreve, desde estudos até cartas de amor é escrito com uma caneta,
 ou seja, estes seres que nos observam sabem de absolutamente TUDO de
 TODOS.
 
 O verdadeiro significado da marca BIC é: Big Inspector Center (ou
 Centro de Grandes Inspeções). No logotipo da BIC notamos um alien
 tentando esconder atrás dele seu maior segredo: uma caneta que pode
 contar toda a história de todos os tempos (simbolizado pelo traço
 preto atrás do alien). Vejamos agora algumas dicas que nos levam a
 propor esta idéia:
 - As canetas BIC são facilmente encontradas para serem vendidas,
 porém depois que você já a possui, ela sempre aparece em diferentes
 locais e você nunca se questiona se realmente a havia deixado onde
 encontrou.
 - Mesmo que você compre apenas uma caneta BIC, certamente encontrará
 várias no local onde a deixar. Elas se multiplicam rapidamente.
 - Após poucos meses, a caneta que você havia comprado simplesmente
 desaparece. Isso é facilmente decifrável se pensarmos da seguinte
 maneira:
 Tudo necessita de energia para sobreviver, e ao acabar esta energia
 real precisa ser reposta; assim, as sondas BIC tem um período de vida
 curto, visto que quando se encontram gastas, elas simplesmente se
 desintegram para uma possível recarga.
 
 A mensagem que quero deixar é que você tenha muito cuidado ao se
 deparar com estas canetas-sondas, principalmente com as sondas mais
 avançadas, vulgarmente chamadas de BIC 4 cores, BIC 2 cores ou mesmo
 a tão temida e perigosa BIC verde! Esta jamais deve ser colocada em
 cima da orelha, pois além de enviar dados e informações sobre você
 para os alienígenas consegue influenciar a sua forma de pensar,
 tornando-o um escravo a serviço alienígena.
 
 CUIDADO COM A MANIPULAÇÃO ALIEN!
 
 Já estamos todos envolvidos nisso. Tentar qualquer forma de fuga ou
 apatia não é aconselhável. Saiba lidar com elas. Desta forma acredito
 que não mais estaremos expostos a uma ideologia alien, e poderemos
 defender o que realmente pertence a nós: o Planeta Terra!
  
 Ô, Marco, você anda lendo muito Douglas Adams!! (Alguém lembra do Planeta das Canetas Perdidas?) 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/29/2002 04:24:00 da tarde
  
 
    
    
     
  segunda-feira, outubro 28, 2002
    
  
    A esperança venceu o medo. Esperei treze anos por este momento. Votei ontem de manhã cedo e corri para São Paulo. Só não me juntei à multidão na Avenida Paulista porque desembarquei do ônibus baleado por uma gripe fora de hora. Mas não me envergonho de dizer que chorei. Estou feliz.
 Não vai ser fácil para o Lula. FHC - ao contrário do que disse Serra em seu discurso ontem - deixa um Brasil muito pior do que aquele que pegou em 94-95. E Lula não terá descanso: além de resolver os problemas, ainda terá de ouvir a voz da oposição (que, esperemos, se comporte com hombridade, e não com aquela triste postura-Regina-Duarte).
 O que não deixa de ser engraçado. Agora, a oposição são os outros. A esquerda está no poder no Brasil. Vocês já pararam para se dar conta disso? Vou repetir: A esquerda está no poder no Brasil. E já não era sem tempo. 
 Boa sorte, Lula. Você merece a Presidência. Boa sorte para nós. Merecemos um país melhor. Não é um encaixe perfeito? 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/28/2002 10:56:00 da manhã
  
 
    
    
     
  sábado, outubro 26, 2002
    
  
    Novas Diretrizes em Tempos de Paz. É o nome da peça que fui ver ontem, no teatro da Casa de Cultura Laura Alvim, no Rio de Janeiro. Escrita pelo autor paulistano Bosco Brasil e dirigida por Ariela Goldmann, a peça é um duelo de interpretações. No palco, dois homens, uma mesa e duas cadeiras. Os homens: Tony Ramos (ótimo) e Dan Stulbach (excelente). A peça conta a história de um imigrante polonês que chega ao Brasil logo que termina a Segunda Guerra Mundial. Mas, para ficar de vez na terra que escolheu, ele precisa passar por um funcionário da Imigração que tem que carimbar seu passaporte... tarefa que não será fácil, pois ele precisa comover um homem que foi torturador no Estado Novo de Vargas e agora é um burocrata com poder para mandá-lo de volta à Polônia. O texto é maravilhoso, capaz de fazer você ir do riso às lágrimas em apenas cinqüenta minutos. Arrancou elogios até da exigente Bárbara Heliodora. 
 O teatro brasileiro está entrando em uma nova fase, que havia sido esquecida há muito tempo - a fase do teatro de autor. Não esqueçam o nome de Bosco Brasil. E não percam: a peça só fica até o dia 3 de novembro.  
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/26/2002 12:31:00 da tarde
  
 
    
    
     
  terça-feira, outubro 22, 2002
    
  
    Dois Poemas. O site A Arte da Palavra publicou na sua edição 26, que saiu hoje, dois poemas inéditos meus. Estão aqui. Espero que gostem. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/22/2002 12:43:00 da tarde
  
 
    
    
     
  segunda-feira, outubro 21, 2002
    
  
    Continuo vivo. Peço desculpas aos amigos e leitores deste blog por todo esse tempo sem postar, mas sabem como é: trabalho. E é o trabalho que paga as contas. Às vezes cansa, mas podia ser pior: eu podia não ter trabalho algum, o que me deixaria deprimido e com menos disposição ainda para escrever.
 
 Mas tenho novidades: na sexta-feira passada estive na Primavera dos Livros, onde conversei com o Joca Reiners Terron, da Ciência do Acidente e editor do Hotel Hell, vocês conhecem. Não pude assistir às palestras e debates do fim de semana porque tive de vir para o Rio, onde recebi um prêmio literário. Aí aproveitei e descansei o fim de semana, que eu também sou filho de Deus. E o calor aqui do Rio?? Os termômetros não registraram, mas meu corpo jura que sentiu quarenta graus à sombra. Não é mole.
 
 Me esperem e tenham fé, que eu volto - hoje ou amanhã - pra contar estes últimos dias com mais detalhes. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/21/2002 04:22:00 da tarde
  
 
    
    
     
  terça-feira, outubro 15, 2002
    
  
    Copyright: é tempo demais. Muito bom o artigo do Álvaro de Castro publicado ontem no Webinsider, questionando a lei de copyright dos EUA, que ampliou para 95 anos (!) a proteção a obras intelectuais. Se o prazo tradicional de 50 anos já é muito questionado mundo afora, o que dirá quase um século? Confira aqui. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/15/2002 09:09:00 da manhã
  
 
    
    
     
  segunda-feira, outubro 14, 2002
    
  
    Hoje eu tô que tô! Uma resenha que eu já havia feito há algum tempo fui publicada hoje no Webinsider. É sobre Minority Report - A Nova Lei. Mas não o filme, e sim a coletânea de contos que a Editora Record publicou este ano. Confiram aqui. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/14/2002 06:24:00 da tarde
  
 
    
    
  
    E continuo lendo! O problema é que agora meu ritmo já não é o mesmo, por conta do mestrado. Neste momento, estou terminando a leitura de dois livros porretas para resenhar. Ei-los:
 
 Planolândia - Edwin Abbott (Conrad) - Publicado na coleção de Clássicos da editora, esta pérola escrita no final do século XIX é uma sátira mordaz à sociedade vitoriana. Por conta deste livro (que estabelece analogias entre classes sociais comparando-as a um mundo composto por formas geométricas ao invés de seres humanos), Abbott foi achincalhado na época pela imprensa e pelas feministas, que o achavam um sujeito ultraconservador. Nada mais longe da verdade: assim como Jonathan Swift (autor de As Viagens de Gulliver um século antes, Abbott se valeu do clima conservador de sua própria sociedade para espicaçá-la através de uma das fórmulas mais inteligentes da literatura: a alegoria. Obrigado ao Alexandre Linares pelo envio.
 
 Adoniran: Dá Licença de Contar... - Ayrton Mugnaini Jr. (Ed. 34) - Enfim uma biografia de Adoniran Barbosa: o autor de Trem das Onze e Saudosa Maloca, entre muitas outras músicas que fazem a alegria não só de paulistanos, mas de todo mundo que gosta de samba, tem sua história (cheia de reviravoltas e algumas incoerências) contada pelo competentíssimo Mugnaini, que além de jornalista é músico (lembram do Língua de Trapo?). Para os mais novos, que não fazem idéia, Adoniran também era ator (e nos anos 1960 era mais conhecido como tal do que como cantor e compositos), e Mugnaini relaciona a filmografia e a discografia completas de Adoniran ao final do livro. Leitura fundamental para quem gosta de música brasileira. Obrigado à Isabella pelo envio. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/14/2002 12:45:00 da tarde
  
 
    
    
  
    The Shield. Vocês já ouviram falar dessa série? Tomei conhecimento dela há pouco tempo (os mais íntimos deste escriba sabem que até mês passado ele não tinha TV a cabo), e gostei: enfim uma série que dá a cara a tapa. O episódio de ontem foi tão legal que não me aguentei e escrevi um pequeno texto pra Fraude. Confiram! 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/14/2002 12:32:00 da tarde
  
 
    
    
     
  quarta-feira, outubro 09, 2002
    
  
    Livros: minha listinha. Outro dia, num papo ótimo com a Paula Foschia (confiram o Epinion para mais detalhes do encontro, no dia das eleições, onde conheci finalmente o maridão da Paula, o Flávio, gente finíssima), notei que faz um tempão que não falo de livros aqui. Inspirado pela lista de livros detonados do caríssimo Adaílton Persegonha, do indefectível Leite de Pato, e pela própria Paula, faço minha modesta lista. Para quem estranhar o tamanho da dita-cuja, lembro que um dos meus trabalhos como jornalista é justamente o de resenhar livros (coisa que, aliás, já tem um mês que não faço por conta do mestrado, mas isso vai mudar). Mas, além disso, tem muita coisa lida só pra relaxar, principalmente ficção científica e literatura policial. E aguardem em breve, mais comentários de livros aqui.
  
 
 Livros Detonados este Ano:
  
 1. Lado B – Sergio Augusto 
 2. Códigos de Família – Zélia Gattai 
 3. O Homem do Castelo Alto – Philip K. Dick 
 4. TAZ (Zona Autônoma Temporária) – Hakim Bey 
 5. Guerrilha Psíquica – Luther Blissett 
 6. O Laboratório do Escritor – Ricardo Piglia 
 7. Understanding Comics – Scott McCloud 
 8. Gorazde – Joe Sacco 
 9. O Livro dos Códigos – Simon Singh 
 10. Homens de Ciência – editado por Alessandro Greco 
 11. 11 de Setembro – Noam Chomsky 
 12. How to Build a Time Machine – Paul Davies 
 13. Holy Fire - Bruce Sterling  
 14. O Ladrão que Pintava como Mondrian – Lawrence Block 
 15. O Ladrão que Achava que Era Bogart – Lawrence Block 
 16. Sem Logo – Naomi Klein 
 17. Dawn – Octavia E. Butler 
 18. Adulthood Rites – Octavia E. Butler 
 19. Armas, Germes e Aço – Jared Diamond 
 20. Situacionista – Internacional Situacionista  
 21. Nas Fronteiras do Islã – Sergio Túlio Costa 
 22. The Time Machine – H.G.Wells 
 23. Gênese e Estrutura de O Capital de Karl Marx – Roman Rosdolsky 
 24. Tarzan – Edgar Rice Burroughs 
 25. The Return of Tarzan – Edgar Rice Burroughs 
 26. Homepage: Usabilidade – Jakob Nielsen e Marie Tahir 
 27. O Mundo Emocionante do Romance Policial – Medeiros e Albuquerque 
 28. O Silêncio da Chuva – Luiz Alfredo Garcia-Roza 
 29. Aranhas de Ouro – Rex Stout 
 30. Diálogos em Torno da República - Norberto Bobbio e Maurizio Viroli 
 31. Direita e Esquerda – Norberto Bobbio 
 32. A Travessia de Benjamin – Jay Parini 
 33. Sobre Ética e Imprensa – Eugenio Bucci 
 34. Germes – Judith Miller, Stephen Engelberg e William Broad 
 35. Choque de Fundamentalismos – Tariq Ali 
 36. Adeus às Armas – Ernest Hemingway 
 37. Do Outro Lado do Rio, Entre as Árvores – Ernest Hemingway 
 38. Q – Luther Blissett 
 39. Verdade ao Amanhecer – Ernest Hemingway 
 40. Matrizes da Linguagem e Pensamento – Lucia Santaella 
 41. As Incríveis Aventuras de Kavalier e Clay – Michael Chabon 
 42. Edouard Manet – Viagem ao Rio 
 43. O Azul do Filho Morto – Marcelo Mirisola 
 44. Como Ser Legal – Nick Hornby 
 45. Os 100 Livros que Mais Influenciaram a Humanidade – Martin Seymour-Smith 
 46. Bellini e a Esfinge – Tony Bellotto 
 47. Dune: House Harkonnen – Brian Herbert e Kevin J. Anderson 
 48. Cem Anos de Paixão –  Cláudia Mattos 
 49. Visão do Jogo - Primórdios do Futebol no Brasil – José Moraes dos Santos Neto 
 50. As Nove Idéias + Malucas da Ciência – Robert Ehrlich 
 51. Contracorrente (New Left Review) – org. Emir Sader 
 52. As Sombras da Romãzeira – Tariq Ali 
 53. A Estética do Labirinto – Lucia Leão 
 54. Medo de Espelhos – Tariq Ali 
 55. O Livro de Saladino – Tariq Ali  
 56. O Ponto de Desequilíbrio – Malcolm Gladwell 
 57. A Mulher de Pedra – Tariq Ali 
 58. O Grau Zero da Escritura – Roland Barthes  
 59. Clones Humanos – Nossa Autobiografia Coletiva – Clara Pinto Correia 
 60. Deuses Americanos – Neil Gaiman 
 61. Passaporte – Fernando Bonassi 
 62. O Casamento Suspeitoso – Ariano Suassuna 
 63. O Santo e a Porca – Ariano Suassuna 
 64. Não Há Nada Lá – Joca Reiners Terron 
 65. Dune: House Harkonnen – Brian Herbert e Kevin J. Anderson 
 66. Utópicos, Heréticos e Malditos – Organização de Aloísio Teixeira 
 67. Animal Anônimo – Joca Reiners Terron 
 68. Dune: House Corrino – Brian Herbert e Kevin J. Anderson 
 69. Fátima Fez os Pés pra Mostrar na Choperia – Marcelo Mirisola 
 70. Globalização – Zygmunt Bauman 
 71. O Cheiro do Ralo – Lourenço Mutarelli 
 72. Minority Report - Philip. K. Dick 
 73. Planolândia – Edwin A. Abbott 
 74. Provos – Amsterdam e o nascimento da contracultura – Matteo Guarnaccia 
 75. Partículas de Deus – Scott Adams 
 76. Terra Imperial – Arthur C. Clarke  
  
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/09/2002 10:43:00 da manhã
  
 
    
    
  
    Vortexvoce. É o nome do novo blog do hermano Jorge Rocha. Com o lamentado fim do Usina de Idéias, o popular JR decidiu soltar de vez a veia criativa e lançar seus minicontos. Confira! 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/09/2002 10:21:00 da manhã
  
 
    
    
     
  segunda-feira, outubro 07, 2002
    
  
    Agora eu sou uma fraude. Tem gente que acha isso há tempos (mas eu não vou citar nomes; sejamos educados), mas agora resolvi assumir de vez. O Eduf, criador e editor da revista Fraude, me convidou para colaborar. Assim meio no susto (mas muito honrado com o convite), aceitei e enviei logo de cara um texto que era para ter sido publicado aqui hoje - mas que vocês podem ler agora, ampliado, aqui. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/07/2002 06:28:00 da tarde
  
 
    
    
     
  quinta-feira, outubro 03, 2002
    
  
    Provos, versão brasileira. Vocês sabem o que foi o Provos? Foi um movimento que surgiu na Amsterdam nos anos 1960. Um bando de malucos muito saudáveis que lançaram as bases do que hoje se entende por contracultura, questionando, rebelando-se contra o sistema, mas sem violência - e com uma criatividade que serviu de base para muitos dos movimentos de vanguarda midiática que vêm surgindo nos últimos anos, como o Coletivo Luther Blissett e o Critical Art Ensemble. A Conrad Editora lançou um livro sobre o Provos na sua excelente Coleção Baderna.
 Mas não é preciso sonhar com Amsterdam in the Sixties: Belo Horizonte está prestes a reviver esse gostoso clima subversivo em quatro dias de dezembro. Abaixo, mais detalhes recebidos por um e-mail da coordenação do Festival Prov0s:
  
 A cidade de Belo Horizonte vai se tornar a capital da mídia alternativa e independente, do dia 5 a 8 de dezembro, no Palácio das Artes, com o Prov0s, um festival inédito no Brasil com um forte caráter de vanguarda. Inspirado nos Laboratórios de Mídia Tática, que acontecem em vários países do mundo, o evento propõe uma eficiente ação sócio-política por meio da arte, tecnologia e comunicação, levando-se em conta o atual contexto histórico. Provos vai interconectar pessoas por meio de oficinas, palestras, seminários, mesas-redondas, intervenções artísticas e exibições de vídeos inéditos no Brasil gratuitamente. Com discussões sobre comunicação comunitária, jornalismo contemporâneo, questões sociais da América Latina e Palestina, o evento vai apresentar ao público local a realidade global.
 Como destaque na programação dos vídeos, será exibido o documentário "This is What Democracy Looks Like", um olhar diferenciado do protesto contra o Fórum Mundial Econômico, ocorrido em Seattle, em 1999. Ao todo serão exibidos mais de 20 vídeos, realizadas três mesas-redondas, palestras e oficinas, além da exposição de poemas visuais e de cartoons do Latuff,
 artista-fotógrafo-jornalista carioca. O site do Provos já está no ar com detalhes sobre o evento. Além disso, há listas de discussão que têm servido para fomentar ainda mais as questões relacionadas ao festival.
 Eu e o Jorge Rocha estaremos lá em Beagá. Come with us!
  
 O fim da Usina de Idéias. É chato ter que anunciar isto, mas a coluna Usina de Idéias, na qual o Jorge mandava muito bem no jornal Folha da Manhã, de Campos (RJ), foi cancelada - e, como costuma acontecer neste nosso Brasil varonil, sem aviso prévio. O Jorge mantinha espertamente um blog muito legal com os textos. Ele continuará no mesmo lugar, que é aqui. Visitem porque o que tem de texto bacana não está no gibi. 
    escrito por Fabio Fernandes |
 10/03/2002 11:17:00 da tarde
  
 
 
 
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